89 resultados para Deficientes Meios de comunicação

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O objetivo deste trabalho demonstrar que interveno regulatria para promoo do pluralismo nos meios de comunicação social condizente com a ordem democrtica instituda pela Constituio Brasileira de 1988, e tem papel fundamental na garantia do pleno exerccio do direito liberdade de expresso. Demonstraremos que a proposta est em harmonia com as concepes contemporneas sobre o regime democrtico, que emergiram na segunda metade do sculo XX. Sero explorados os preceitos constitucionais que incidem sobre a discusso, quais sejam, o pluralismo poltico, a liberdade de expresso e o dever de proporcionalidade, que vincula a atividade dos poderes pblicos. Delinearemos os contornos do conceito de regulao, expondo a discusso sobre sua aplicabilidade ao setor de comunicação social, e os tipos de polticas pblicas comuns nesse sentido, o que inclui a promoo de pluralismo. Listaremos os mecanismos de promoo de pluralismo interno e externo verificados no direito comparado. luz dos entendimentos consignados no texto e das discusses em voga sobre a regulao do mercado de comunicação, iremos propor parmetros de interpretao para futuras polticas pblicas de promoo do pluralismo no mercado de comunicação social brasileiro.

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Uma criana que no desenvolve a linguagem oral privada de um dos instrumentos mais fundamentais para atingir o amadurecimento completo como ser humano. O emprego dos recursos da Comunicação Alternativa, envolvendo gestos manuais, expresses faciais e corporais, smbolos grficos e voz digitalizada ou sintetizada, possibilita a comunicação face a face desta criana. O presente trabalho teve como objetivo geral verificar os efeitos da introduo da Comunicação Alternativa nas interaes entre alunos, professores e profissionais de uma escola especial destinada a indivduos com deficincia mental e deficincia mltipla. A pesquisa, com durao de um ano letivo, composta por trs estudos, teve como participantes oito alunos, a professora da turma, que era tambm a pesquisadora, e uma merendeira. Foram utilizados os sistemas grficos de Comunicação Alternativa, fundamentados nos procedimentos do ensino naturalstico de Warren e Rogers-Warren. Os trs estudos, conduzidos por um delineamento quase experimental de sujeito como seu prprio controle, foram compostos por trs fases cada um: linha de base, ensino e follow-up. Todas as sesses foram gravadas em vdeo tape para posterior transcrio. No primeiro estudo, conduzido em 11 sesses experimentais, os alunos foram ensinados a empregar os cartes pictogrficos para solicitar permisso para satisfazer necessidades bsicas, como ir ao refeitrio, ao banheiro, beber gua, ouvir msica, etc., ou para desempenhar determinadas atividades na sala de aula. No segundo, desenvolvido em 56 sesses experimentais, eles foram ensinados a usar o sistema pictogrfico para selecionar os itens de sua refeio, que, anteriormente, eram-lhes oferecidos sem possibilidade de escolha. Neste estudo, a merendeira tambm foi ensinada a favorecer o uso do sistema pelos alunos. Finalmente, no terceiro estudo, conduzido em 10 sesses experimentais, o sistema pictogrfico foi utilizado pelos alunos para favorecer a participao ativa na contagem de histrias pela professora, assim como responder perguntas de compreenso destas histrias. Com efeito, os alunos passaram a fazer uso do sistema de Comunicação Alternativa Ampliada (CAA) para comunicar seus desejos e pensamentos a seus prprios colegas, assim como aos professores, diretores e funcionrios da instituio escolar. A possibilidade de se comunicar por meio do sistema pareceu encoraj-los a se expressarem intencionalmente tambm com vocalizaes e verbalizaes. A anlise dos dados indicou a eficcia do ensino naturalstico para instalao e manuteno do emprego do sistema pictogrfico associado a outras modalidades de comunicação a gestual, a vocal e a verbal nas atividades propostas.

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Esta dissertao tem por objetivo analisar a relao contempornea entre poltica e comunicação, com a nfase nos conceitos de democracia e de Comunicação Pblica, de forma terica e prtica. A abordagem conceitual realizada com a exposio e anlise de fundamentos de autores relevantes discusso sobre a importncia da rea comunicacional para o exerccio poltico. O trabalho emprico, para verificar o cotidiano da comunicação em instituies polticas, produzido por meio de um estudo de caso sobre os meios de comunicação elaborados na Cmara Municipal do Rio de Janeiro - o site, o dirio oficial e o twitter que foram observados durante todo o ano de 2010, perodo no qual tambm foram realizadas entrevistas em profundidade com a principal responsvel pela veiculao desses meios assessora Anette Silva - e breves visitas aos gabinetes de todos os vereadores em exerccio. A avaliao das caractersticas desses meios elaborada com base em uma proposta de classificao dos eixos e temas apropriados Comunicação Pblica com o intuito de colaborar para futuros estudos na rea e de elucidar como os princpios dessa Comu nicao esto sendo negligenciados na prtica governamental.

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O tema Transtorno Alimentar vem recebendo nas ltimas dcadas uma ateno especial tanto da comunidade cientfica quanto dos meios de comunicação de massa. Assistimos a um aumento no nmero de publicaes nas revistas especializadas na rea da psiquiatria, a formao de centros de atendimento e pesquisa no eixo Rio-SoPaulo, concomitante a certa efervescncia nas publicaes da imprensa leiga. Todo esse interesse parece indicar que estamos diante de um novo fenmeno. Entretanto nesse trabalho procuramos desenvolver uma linha de pesquisa que pretende explorar a hiptese na qual casos graves de anorexia nervosa poderiam ser entendidos, a partir do ponto de vista psicodinmico, como similares as histerias de converso do final do sculo XIX Grande Hysterie. Para sustentar tal hiptese faremos um recuo no tempo investigando a histria da evoluo dos conceitos tanto da anorexia nervosa como da histeria e seus respectivos desdobramentos. Durante a realizao desse percurso terico percebemos que na verdade estvamos lidando com velhos dramas, ou seja, que no pano de fundo dessa questo encontrava-se a feminilidade e seus percalos. Assim sendo, nossa proposta toma um outro rumo: alicerada na perspectiva freudiana do tornar-se mulher, nos indagarmos se a anorexia nervosa no seria uma recusa do feminino capaz de assumir mscaras diversas. Recuperamos ento o conceito de feminilidade da teoria psicanaltica, considerando a anorexia nervosa como uma possibilidade de recusa articulada, ora a histeria, ora a perverso. Verificamos na prtica clnica um desaparecimento, sobretudo nas camadas mais elitizadas da populao, dos fenmenos conversivos francos ou floridos. Entretanto, nos prontos-socorros do servio pblico e nas grandes emergncias psiquitricas, a histeria sobrevive com toda a exuberncia de sua sintomatologia. Nos indagamos se a essas moas de classe mdia ou classe mdia alta restou apenas a possibilidade de implodir toda essa angstia psquica, sob a forma de um controle alimentar to rgido e uma tal distoro da imagem corporal que so capazes de aproxim-las de um quadro de falncia psquica.

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Os conceitos de raa e etnia so basilares para a antropologia desde o seu surgimento como rea do conhecimento humano e, ainda hoje, so fundamentais para diversos debates nas esferas poltica, social e das cincias humanas em geral. No pensamento social brasileiro muitos foram os autores de diversas reas a se debruarem sobre a questo racial. A instituio do sistema de cotas para o ingresso em universidades acalorou e expandiu o debate tanto no senso comum como na academia e nos meios de comunicação em geral. Essa pesquisa partiu da inteno de investigar a relao entre as aes afirmativas e as identidades de cor/raa. Como metodologia, utilizamos os recursos tanto dos instrumentos quantitativos como qualitativos. Nosso foco foram estudantes do cursinho pr-vestibular Grupo Perspectiva Integral (GPI). Buscamos acessar o ponto de vista dos vestibulandos, seus significados e associaes acerca de suas identidades tnico-raciais, opinies e sentimentos sobre a questo racial no Brasil e, em especial referente s aes afirmativas no contexto da educao e investigar a relao entre quem sou eu e qual a minha cor/raa no universo proposto. Para tanto, foram aplicados cento e vinte e um questionrios e realizadas doze entrevistas. A inteno no era estabelecer uma relao direta e causal entre as aes afirmativas e as identidades de cor/raa e, sim, traar um perfil geral e racial da populao estudada, perceber e analisar diversos elementos referentes s classificaes de cor/raa e opinies e sentimentos acerca das aes afirmativas, do racismo e das expectativas profissionais dos vestibulandos.

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A regulao da propaganda de medicamentos no Brasil incorpora quatro fragilidades: 1. A monitorao, fiscalizao e punio de irregularidades so realizadas a posteriori do acometimento da infrao (quando a populao j foi submetida a risco sanitrio); 2. As multas cobradas pela Anvisa tm valor irrisrio frente aos investimentos do marketing farmacutico; 3. No h mecanismo que impea que mesmo os valores irrisrios das multas sejam repassados aos preos dos produtos, onerando o consumidor; 4. A frase tida como de alerta - A PERSISTIREM OS SINTOMAS O MDICO DEVER SER CONSULTADO - ao invs de conscientizar a populao a respeito dos riscos da automedicao, estimula o uso de medicamentos sem receita, aconselhando a busca de um mdico apenas no caso da persistncia dos sintomas. Segundo dados da Anvisa e de estudos acadmicos, 90% da publicidade exibida contm irregularidades. Assim, a RDC 102/2000 da Anvisa, que regulamenta o setor, se constitui em um aparente sistema de regulao, que beneficia o infrator e mantm a populao sob risco. Este trabalho analisa o conceito e o uso dos mecanismos de marketing na busca de se elevar a comercializao de produtos farmacuticos (no que se denomina produo de doenas), examina os conceitos de propaganda, medicamento, regulao e manipulao; percorre alguns estatutos internacionais referentes ao setor da publicidade de medicamentos (com foco nas diretivas da Unio Europia) e expe a avaliao de organismos europeus de defesa do consumidor sobre o desempenho destas normas. Ao final, este estudo expe as posies do setor regulado brasileiro (indstria, agncias de publicidade e meios de comunicação) frente s posies de rgos de defesa dos consumidores, da academia e da sociedade organizada no mbito do SUS, para propor como alternativa um modelo regulador que supere as fragilidades do atual.

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A utilizao de ervas e plantas para finalidades teraputicas bastante antiga e registrada em vrias sociedades. Esta pesquisa procura investigar como se d o processo de construo e reproduo do conhecimento em medicina popular (particularmente o cuidado com ervas e plantas medicinais) atravs da histria de vida de terapeutas populares pessoas que se tornaram referncias em suas comunidades por adquirir, praticar e transmitir esse conhecimento. Tem como objetivos conhecer e compreender o processo de construo do conhecimento sobre plantas medicinais por terapeutas populares do municpio do Rio de Janeiro; compreender as formas de reproduo deste conhecimento; entender o contexto de relaes destes terapeutas com o saber cientfico. Utilizou-se como opo metodolgica a histria oral com nfase na histria de vida. Foram entrevistados sete terapeutas populares de diferentes bairros do municpio. Observou-se que o conhecimento em relao s ervas medicinais no est restrito a um pequeno grupo e limitado a uma forma de transmisso oral. O conhecimento tem se reproduzido, mas tambm tem se modificado, mesclando-se com outras formas de conhecimento e entremeado por diversas fontes de informao que vo desde a transmisso oral at informaes disponveis na mdia. A principal forma de reproduo do conhecimento parece ser a perpetuao do negcio, que evoca o discurso do tradicional, a natureza das ervas e suas propriedades benficas e se sustenta por uma rede de informao que se utiliza dos diversos meios de comunicação e uma rede de produo e comrcio que garante o sustento econmico dos terapeutas populares. A transformao das prticas de utilizao de ervas medicinais em patrimnio cultural ou negcio de famlia alm de garantir a perpetuao do conhecimento, garante um espao diferente dentro das prticas de cuidado em sade. As relaes dos terapeutas com a medicina oficial no so relaes de tenses, embora haja criticas, mas de interposio de sistemas teraputicos.

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Esta dissertao apresenta um conjunto de reflexes sobre produo de subjetividades em experincias de produo audiovisual no espao educativo formal e teve como base uma pesquisa-interveno com um grupo adolescentes prosumidores em uma escola pblica de ensino fundamental na periferia metropolitana do Rio de Janeiro, no municpio de Duque de Caxias. O referencial terico de Michel Foucault, Gilles Deleuze e Felix Guatarri orientam estas reflexes e a experincia de campo, que utilizou o mtodo cartogrfico como estratgia investigativa e que foi constituda do acompanhamento de uma oficina de vdeo produo, um dispositivo que provocou processos de subjetivao em seus participantes. A pesquisa tambm conta com a anlise de contextos mais abrangentes que interferem diretamente nos processos de subjetivao observados como os contextos scio-espacial e cultural que se insere o pblico pesquisado, a influncia dos meios de comunicação, mais especificamente da TV e o universo de utilizao das tecnologias da informao e da comunicação no contexto educacional com nfase na produo audiovisual realizada por crianas e adolescentes no Brasil e em outros pases.

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O presente trabalho visa trazer algumas questes que concernem relao entre a linguagem e o consumo. Para tal fim, partese das contribuies da psicanlise sobre o tema da linguagem, que, ao contrrio da indstria da comunicação, a qual difunde que tudo pode ser dito, presume a existncia de limites para a significao, indicandonos o impossvel de se representar. Assim, a apario do nonsense, do absurdo, do estranho, para a teoria psicanaltica, denuncia a impossibilidade da linguagem de circunscrever tudo, indicandonos a presena do real. Ao se levar em conta as contribuies de diferentes pensadores, dentre filsofos, socilogos e psicanalistas, no que se refere temtica do consumo, perguntase sobre o lugar reservado a mensagens nonsense nos meios de comunicação. Partese da suspeita de que o lugar reservado a elas na publicidade no o mesmo lugar destinado a elas na teoria psicanaltica. Deste modo, conceitos e concepes como objeto da psicanlise, mentira, chiste e real sero abordados com o intuito de entendermos as contribuies psicanalticas ao estudo do tema da linguagem e de suas prticas, sempre tomando como elemento central as emisses prprias do consumo.

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A presente pesquisa que ora se apresenta trata das representaes sociais da comunidade cabo-verdiana residente no Rio de Janeiro sobre diversos objetos que esto implicados no processo de construo de suas identidades, no entrecruzamento das culturas e identidades cabo-verdianas e brasileiras. Nesse sentido, realizou-se um estudo comparativo entre trs grupos de cabo-verdianos residentes no Rio de Janeiro. As entrevistas realizadas com 20 estudantes, 20 imigrantes e 10 brasileiros filhos de cabo-verdianos residentes no Brasil permitiram identificar contedos mais especficos, diversificados e detalhados das representaes formadas por eles acerca do Brasil e do povo brasileiro, bem como das suas prprias relaes com os pases de origem e de acolhimento, bem como com os seus respectivos povos, o que, em ltima anlise, consubstancia as identidades sociais prprias que tero reconstrudo durante a sua permanncia aqum do ou melhor, de parte do Oceano Atlntico. A teoria das Representaes Sociais, desenvolvida por Serge Moscovici (1961) se constituiu em uma valiosa sustentao terica para o presente estudo. Por meio da pesquisa comparativa das representaes sociais dos distintos grupos de cabo-verdianos no Rio de Janeiro acerca de variados aspectos dos seus contextos scio-culturais de origem e de acolhimento, foi possvel compreender o complexo processo de construo, reconstruo e atualizao das suas respectivas identidades. isso que se acredita ter aqui demonstrado no que se refere s trajetrias dos estudantes e imigrantes cabo-verdianos, bem como s histrias de vida dos filhos destes, no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro. nessa perspectiva que os cabo-verdianos no Rio de Janeiro tomados tanto como sujeitos quanto como objetos de representao, na presente pesquisa tm construdo um conhecimento ao mesmo tempo, prtico e reflexivo da sua insero nos contextos brasileiro e carioca, atravs do contato face a face com a sociedade receptora e, no caso de dois desses grupos (estudantes e imigrantes), a partir das representaes que j haviam elaborado no pas de origem, sob a influncia dos meios de comunicação de massa. Assim, com base na hibridizao cultural e identitria dos cabo-verdianos, procurou-se compreender de forma mais ampla e circunstanciada o processo de (re) construo das identidades dos estudantes, imigrantes e dos descendentes destes no Rio de Janeiro. Tais mudanas mostraram-se mais visveis nos convvios sociais em que os grupos cabo-verdianos participam em diferentes espaos sociais desta cidade, nas prprias residncias, nas sedes de associaes, as quais participam, no s cabo-verdianos, mas, tambm, alguns brasileiros e outros africanos. Nestes convvios, notam-se diferenas de relacionamento entre eles, estruturam-se em pequenos grupos, ocorrendo uma intensificao das aproximaes identitrias e representacionais. As mudanas que foram observadas superficialmente entre os estudantes so, por conseguinte, mais intensas entre os cabo-verdianos imigrantes, em virtude do maior tempo e freqncia cotidiana da comunicação e da troca de experincias com mais variados estratos da populao brasileira, o que se aproxima a uma autntica fuso cultural. No obstante, constatou-se que, nesse processo, a comunidade imigrante perdeu alguns elementos importantes da cultura cabo-verdiana, o principal dos quais foi a lngua crioula. A perda do crioulo representa uma descontinuidade na reproduo da identidade cabo-verdiana pelos imigrantes no Brasil. Nesse sentido, os brasileiros filhos de pais cabo-verdianos no tiveram acesso a esse poderoso instrumento de comunicação e de preservao da cultura cabo-verdiana. Esses cabo-verdianos imigrantes consideram-se bem sucedidos e avaliam positivamente a sua trajetria de vida enquanto imigrantes no Brasil. De igual modo, os estudantes se consideram realizados, devido oportunidade de estudar no Brasil, o que representa a concretizao de um desejo coletivo, uma vez que a instruo escolar amplamente valorizada no pas de origem.

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Na dcada de 80 dramticas ocorrncias atingiram o pas e o mundo na rea da sade com a descoberta da Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (Aids) sndrome, causada pelo Vrus da Imunodeficincia Humana (HIV). O objetivo deste estudo foi descrever as representaes sociais do HIV/Aids e as memrias sociais do cuidado de enfermagem construdas na dcada de 80 pela equipe de enfermagem. Optou-se por uma abordagem qualitativa, embasada na teoria de representaes sociais e nos conceitos do campo da memria social. Os sujeitos do estudo foram 20 profissionais de enfermagem de servios ambulatoriais e/ou da ateno bsica, atuantes em 11 instituies pblicas de sade da cidade do Rio de Janeiro que possuem o Programa Nacional de DST/Aids. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevista semiestruturada e questionrio de caracterizao scio profissional. A anlise dos dados deu-se em duas etapas, a primeira atraves da tcnica de anlise de contedo temtica destinada a identificar nos depoimentos dos entrevistados os contedos discursivos relativos a dcada de 80. Posteriormente os trechos selecionados foram submetidos anlise lexical pelo software Alceste 4.10. Obteve-se trs classes temticas que abordaram: As percepes e as aes do cuidado de enfermagem na dcada de 80; Os primeiros contatos profissionais e pessoais com HIV/Aids e A mdia e a construo das representaes sociais do HIV/Aids. Na primeira classe os profissionais de enfermagem relatam as memrias referentes aos cuidados prestados na dcada de 80, descrevendo como esse cuidado era prestado, o medo da contaminao e os profissionais que atuavam na prestao de servios. Na classe 2 os sujeitos resgatam as primeiras vivncias com as pessoas com HIV/Aids e os sentimentos experimentados neste primeiro contato. As caractersticas fsicas, os aspectos emocionais, a introduo do AZT e o abandono familiar so elementos destacados. Na classe 3 so relatas as memrias referentes ao incio da epidemia de HIV/Aids, com destaque para as ancoragens representacionais do surgimento do vrus, tendo especialmente o macaco como hospedeiro. Os meios de comunicação surgiram como formadores das memrias do incio da epidemia, veiculando imagens, como a do cantor Cazuza, fortemente citado pelos sujeitos. Conclui-se que este estudo permitiu compreender, atravs das memrias e das representaes, como se constituiu a atuao dos profissionais no incio da epidemia, assim como a permanncia de elementos simblicos at hoje nas representaes sociais do HIV/Aids.

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nas grandes cidades que a temtica da qualidade de vida vem sendo posta em voga na ltima dcada, especialmente, como cita Freitas (1996, p.4), pela busca por melhores condies de vida, face gama de sintomas de falncia do projeto moderno de cidade tentado desde o sculo XIX; a violncia, a poluio, o stress angustiam o homem e o obrigam a tribalizar, inclusive sob o aspecto espacial, seu quotidiano. Para entender de que maneira os meios de comunicação abordam este tema, especialmente o veculo revista, foi traado um estudo sobre a representao da qualidade de vida na revista Vida Simples, da editora Abril, produzida nas matrias da seo Comer. Tal publicao foi eleita pela pluralidade de informaes que adentram as pautas sobre sade, emoes, bem-estar, afetividade, sentidos, sociabilidade e destacam o carter simblico de uma vida harmoniosa, afetando o comportamento dos citadinos no contexto da existncia turbulenta das metrpoles. Para compor o referencial foram considerados tericos do campo da Representao Social, Comunicação e Consumo. Alm de oferecerem subsdios para refletir sobre os produtos da Indstria Cultural, o conjunto de representaes que constroem o imaginrio urbano e o consumo de conceitos e produtos, as ideias apresentadas no universo da qualidade de vida tambm colaboram para compor as categorias elaboradas para a anlise de contedo das matrias selecionadas. Para entender de que maneira a revista aborda esse tipo de consumo e tambm quais so as representaes produzidas sobre a qualidade de vida, foram analisadas 6 edies da Revista Vida Simples, de janeiro a junho de 2010

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O campo de estudos da Comunicação conhecido pela sua interdisciplinaridade, o que permite analisar objetos relacionados a outras reas do conhecimento por meio da perspectiva em que os diferentes tipos de mdia lhes apresentam. Utilizando palavras, imagens e sons os meios de comunicação colaboram para a produo dos significados de uso e apropriao de diferentes produtos e servios disponveis para o consumo. Por meio de um intercmbio com o campo de estudos de consumo e tratando de um produto oriundo do campo da Educao, os cursos de MBA, este trabalho analisa as mensagens produzidas pelo Boa Chance, suplemento publicado pelo jornal O Globo. Para compor o referencial foram considerados tericos do campo da Comunicação, Consumo, Educao e Representao Social. Alm de oferecerem subsdios para refletir sobre o consumo desse tipo de produto, as idias e conceitos apresentados tambm colaboram para compor as categorias elaboradas para a anlise das matrias publicadas. Para aprofundar um pouco mais sobre os cursos de MBA foi traado um histrico desse tipo de ensino, desde o seu surgimento nos Estados Unidos, passando pela sua ascenso a partir da dcada de 1940 at a sua chegada ao Brasil. A forma como os cursos adentraram a pauta dos cadernos de emprego, em especial, do Boa Chance, tambm abordada. Entrevistas com reprteres e editores que trabalharam ou que ainda esto no caderno permitiram identificar o contexto em que as pautas relacionadas a esse tema se tornaram mais frequentes. A partir disso, foi possvel compreender que o assunto comeou a ganhar mais espao na mesma medida que cresce a oferta de vagas pelas instituies, no comeo dos anos 2000. Para entender de que maneira os meios de comunicação abordam para esse tipo de consumo e tambm quais so as representaes que ele produz sobre os MBAs, foram analisadas 26 edies do caderno recolhidas entre 2009 e 2010.

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A presente pesquisa visa refletir, sob a tica do discurso, a cultura noticiosa a respeito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no que se refere cobertura jornalstica dos jornais Zero Hora e Folha de S.Paulo das linhas polticas sobre as questes conjunturais apresentadas pelo Movimento em seus trs ltimos Congressos Nacionais (1995, 2000 e 2007), para comprovar o tratamento dado pela mdia ao MST e o modo como as formaes discursivas em textualizaes jornalsticas so indicirias de permanente tenso em torno da luta pela terra, o que dificulta o dilogo do Movimento com a sociedade. Este trabalho pretende ainda debater qual a interveno do MST na construo das agendas poltica e pblica e por que o Movimento no consegue provocar mudanas em seu enquadramento noticioso e, assim, constatar o que o processo de saturao do discurso miditico, neste caso o do jornalismo impresso, capaz de produzir sobre a sociedade, partindo da hiptese de que a mdia, em geral, funciona como aparelho poltico-ideolgico, que elabora e divulga concepes de mundo, cumprindo a funo de contribuir com orientaes para exercer influncia na compreenso dos fatos sociais. A mediao dos meios de comunicação de massa, em geral, produz um deslocamento na experincia pblica e, ao mesmo tempo, d forma aos saberes possveis que essa experincia desenvolve sobre si mesma. Sabemos que as ideologias presentes nos discursos jornalsticos podem no produzir novos saberes sobre o mundo, mas produzem um reconhecimento do mundo tal como j aprendemos a apropri-lo. Demonstrar-se- que, na fase atual do capitalismo sistema que demanda maior valorizao da informao , a reproduo ideolgica se d diretamente pelos meios de comunicação, por intermdio de pautas e agendas. Considerando o contexto apresentado pela pesquisa, o trabalho destaca tambm dois fios condutores para alcanar seus objetivos: a submisso da mdia hegemonia neoliberal e a luta do MST pela reforma agrria diante da valorizao do agronegcio latifundirio.

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Fazendo filmes na ilha investiga as formas com que um grupo de jovens do sexo feminino e participantes assduas do Cineclube Belm Insular na ilha de Cotijuba (Belm do Par) se apropriam das imagens produzidas pelos diferentes dispositivos tecnolgicos para exprimir as marcas territoriais do ambiente em que vivem. Analisa as produes realizadas por elas e verifica se expressam linhas de fuga s formas e formatos audiovisuais vigentes ou se apenas refletem os clichs visuais e sonoros, alm das palavras de ordem, difundidos pelos meios de comunicação de massa. Esta pesquisa surge em decorrncia do barateamento, facilidade de manuseio e de transmisso oferecidos pelo desenvolvimento das tecnologias de informao e comunicação, que permitiram novas formas de relao com as imagens. Se antes a produo e difuso das produes audiovisuais eram controladas pelos meios de comunicação de massa no formato um/todos, hoje, qualquer um com telefone celular, cmera fotogrfica ou cmera de vdeo amadora capaz de produzir um filme/vdeo e compartilh-lo atravs das redes sociais e, principalmente, atravs de canais como o youtube. Dessa forma, territrios outrora isolados como a ilha de Cotijuba passam a ter acesso a informaes locais e globais que se refletem em novos processos de subjetivao, transformando formas de pensar/agir e sentir na regio. O campo conceitual circula entre Foucault, Deleuze e Guattari e outros autores ps-estruturalistas, alm da bibliografia especfica da rea do audiovisual e das artes.